Medley Carlos Paião

Pó de arroz
Do teu arrozal
Esse pó que é fatal
És a tal que me encanta com

Pó de arroz
Não faz nenhum mal
É de arroz integral
Infernal, quando chegas com

Eles são duas crianças a viver esperanças, a
Saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para
Repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo á beira
Sempre sem falar
Uns olhares envergonhados e são namorados
Sem ninguém pensar.

Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer
Vai dar tempo p’ra aprender,
Vai dar jeito p’ra viver
O teu primeiro amor.

Podes não saber cantar,
Nem sequer assobiar,
Com certeza que não vais desafinar,
Em play-back, em play-back, em play-back!

Abre a boca, fecha a boca
Não te enganes, não te esganes,
Vais ter uma apoteose,
Põe-te em pose
P’ra agradar!

Em play-back é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom…
Em play-back
A fazer play-back
E vava o play-back
Hás-de sempre cantar
Com play-back até pedem bis
Mas decerto, dirás feliz…

Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
Em play-back é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom…
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Hás-de sempre cantar
Com play-back até pedem bis:
Mas decerto, dirás feliz…
Em play-back
A fazer play-back
E viva o play-back
Agradeces e sorris

Medley Trocadilho


A galinha pôs o ovo?
Pôs o ovo, mas qual ovo?
Que sarilho...
Qual sarilho?
Quem ladrou?
Ladra o gato, mia o cão!
Não há tempo nem sarilho,
Não a medo, há trocadilho!
As comadres têm medo é das verdades,
Quem não pergunta é porque não sabe a resposta!
Quem pergunta, e quem responde?

É o tempo que pergunta e que responde!
É o tempo! É o tempo! É o tempo
É o tempo! É o tempo! É o tempo! É o tempo!

(Refrão )
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto o tempo, o tempo tem.
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem
A galinha pôs o ovo ou
Este pôs a galinha
A pensar no trocadilho
Aiiiiiiiii…o trocadilho da galinha
Que pôs o ovo no seu tão famoso sarilho
Gato escaldado de água fria tem medo
Cão que ladra não morde
Mais vale perder1minuto na vida do que a vida num minuto

Refrão

Oh oh…menino oh
Oh oh…menino oh
Teu pai foi ao eiró
Com uma vara de aguilhão
Para matar o perdigão

Oh oh…menino oh
Oh oh…menino oh
Teu pai foi ao eiró
Tua mãe a borboleta
Logo te vem dar a teta (bis)


Oh erva cidreira estas no telhado
Quanto mais te rego
Mais tendes p´ro lado (bis)
Mais a rosa cheira
Estas no telhado
Erva cidreira

Oh erva cidreira estas no alpendre
Quanto mais te rego
Mais tendes p´ra frente (bis)
Mais a rosa cheira
Estas no alpendre
Erva cidreira

Oh erva cidreira estas na banheira
Quanto mais te rego
Mais abro a torneira (bis)
Mais a rosa cheira
Estas na banheira
Erva cidreira

Saudade de Castelo

Tenho na ideia uma cidade um castelo
De jardins cheios de cores
E as noitadas nas muralhas
Com mil fogueiras de amores
Tenho na ideia a EST
Onde te amei de fugida
E os caminhos que percorri
Nas velhas calçadas da vida.

(Refrão)
Castelo, Castelo Branco
Na lembrança que se apagou
Desse teu amor franco
Nesse tempo que não voltou
Castelo, Castelo Branco
Na lembrança que não esqueci
Castelo, Castelo Branco
Tudo o que eu vivi ficou de ti.

Lembro-me dos amigos que aqui fiz
Das bebedeiras sem parar
Lembro-me de ti Castelo
Das serenatas ao luar
Lembro-me da capa negra
Onde vaguei por ruelas
Do encanto das estrelas
Segredos que contei a elas.

Refrão

A Desfolhada


Corpo de linho
lábios de mosto
meu corpo lindo
meu fogo posto.

Eira de milho
luar de Agosto
quem faz um filho
fá-lo por gosto.

É milho-rei
milho vermelho
cravo de carne
bago de amor
filho de um rei
que sendo velho
volta a nascer
quando há calor.

(Refrão)
Minha palavra dita à luz do sol nascente
meu madrigal de madrugada
amor amor amor amor amor presente
em cada espiga desfolhada.


Minha raiz de pinho verde
meu céu azul tocando a serra
oh minha água e minha sede
oh mar ao sul da minha terra.

É trigo loiro
é além tejo
o meu país
neste momento
o sol o queima
o vento o beija
seara louca em movimento.

Refrão

Olhos de amêndoa
cisterna escura
onde se alpendra
a desventura.

Moira escondida
moira encantada
lenda perdida
lenda encontrada.

Oh minha terra
minha aventura
casca de noz
desamparada.
Oh minha terra
minha lonjura
por mim perdida
por mim achada.

Refrão

A Ti Estudante

Tínhamos medo das praxes
Mas agora já resta a saudade
Muitos amigos fizemos,
Ao chegar a esta cidade.

Depois vêem os exames
Pior fase que passamos
Muito temos de estudar
Para o curso tirar.

(Refrão)
Tu que passas o tempo
A estudar e a marrar
Olha para vida
E o que ela tem pra te dar
Beber um copo
Não importa o lugar
Agora só nos resta sonhar.

Tantos caminhos tomámos,
Tantas loucuras fizemos,
A vida é feita de jogos
Por pouco não nos perdemos.

É de tempo de assentar
Prás fitas poderes queimar
Faz uma promessa a ti mesmo
Teus pais vão-se orgulhar.

(Refrão)
Tu que passas o tempo
A estudar e a marrar
Olha para a vida
E o que tem pra te dar
Beber um copo
Não importa o lugar
Agora só nos resta……SONHAR.

O Ferreiro

Oh Ferreiro guarda a filha
não a ponhas à janela
anda ai um rapazinho
que não tira os olhos dela

(Refrão)
Vai tu, vai tu, vai ela
Vai tu p'rá casa dela (bis)
É do meu gosto
é da minha opinião
hei-de amar a morenita
na raiz do coração (bis)

Oh Ferreiro guarda a filha
não a ponhas ao postigo
anda ai um rapazinho
que a quer levar consigo

Refrão

Oh Ferreiro guarda a filha
não a ponhas ao portal
anda ai um rapazinho
que a quer por bem ou mal

Refrão

Sr. Vinho

Oiça lá ó senhor vinho,
vai responder-me, mas com franqueza:
porque é que tira toda a firmeza
a quem encontra no seu caminho?

Lá por beber um copinho a mais
até pessoas pacatas,
amigo vinho, em desalinho
vossa mercê faz andar de gatas!

É mau procedimento
e há intenção naquilo que faz.
Entra-se em desequilíbrio,
não há equilíbrio que seja capaz.

As leis da Física falham
e a vertical de qualquer lugar
oscila sem se deter
deixando de ser perpendicular.

"Eu já fui", responde o vinho,
"A folha solta brincar ao vento,
fui raio de sol no firmamento
que dá a uva, luz e carinho.

Ainda guardo o calor do sol
e assim até dou vida,
aumento o valor seja de quem for
na boa conta, peso e medida.

E só faço mal a quem
me julga ninguém faz pouco de mim.
Quem me trata como água
é ofensa, paga eu cá sou assim."

Vossa mercê tem razão
e é ingratidão falar mal do vinho.
E a provar o que digo
vamos lá amigo,
a mais um copinho!

 

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